terça-feira, 29 de maio de 2012

Porto de Singapura quer investir em Sines

 
 
Cavaco Silva ouviu do presidente da empresa que gere o porto de Singapura a necessidade de Sines dispor de ligações ferroviárias «muito boas» e «muito rápidas».

Os responsáveis do porto de Singapura garantiram, esta segunda-feira, que pretendem investir no porto de Sines, que é um «bom lugar e tem uma boa localização».
Durante uma visita de Cavaco Silva a este que é o maior porto do mundo, o Presidente da República lembrou que «Sines está mesmo em frente ao canal do Panamá».
Fock Siew Wah, presidente da PSA, que gere este porto explicou que são necessárias «muito boas ligações ferroviárias, mas muito rápidas».
«É isso que estamos a tentar fazer», acrescentou o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, numa visita a este porto, de 600 hectares de tamanho e que movimenta por mês 2,5 milhões de contentores, precisamente a mesma quantidade que Portugal pretende vir a movimentar em Sines mas por ano.

Fonte: TSF

Bruxelas quer ligação entre Sines e Madrid que suporte pelo menos 200 km/h


Bruxelas enviou uma carta aos Governos de Portugal e de Espanha a defender a construção de uma linha ferroviária, quanto antes, entre Sines, Lisboa e Madrid, que possa suportar velocidades de pelo menos 200km/H, segundo um jornal espanhol.
O El Periodico de Extremadura refere que a carta, datada de 18 de maio, foi enviada pelo coordenador de Transportes da Comissão Europeia, o italiano Sechhi ao ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira e à ministra do Fomento espanhol, Ana Pastor.
Nessa carta, e segundo o jornal, Sechhi defende a construção da ligação, quanto antes e independentemente se a linha é para comboios convencionais ou de alta velocidade, que una as duas capitais em menos de cinco horas com comboios a 200 km/h.
Essa linha suportaria mercadorias de Sines e a CE refere que poderia ser adaptada, a médio prazo, a alta velocidade.
Bruxelas defende a construção de uma ligação entre Évora e a fronteira para garantir uma ligação mais direta do que a atual.
Declarando-se consciente das dificuldades financeiras que atravessa Portugal, Sechhi refere na carta, ainda segundo o mesmo jornal, que uma das hipóteses poderia ser construir uma linha convencional.
Posteriormente, e quando a conjuntura económica melhore, modernizar-se-ia o traçado para aguentar comboios de 250 ou 300 km/h.
Detalhando a sua proposta, Secchi refere que, numa primeira fase, seria construída a plataforma do traçado Évora-Caya com via dupla, com linhas de bitola ibérica (1,666 metros) como os existentes em toda a rede convencional dos dois paíss.
Esta "seria adaptada a bitola internacional (1,435 metros e usado na maior parte da Europa para a alta velocidade) no futuro", refere.
Isso "permitiria garantir de forma relativamente rápida o funcionamento da linha de mercadorias entre Sines e Madrid e, ao mesmo tempo, efetuar a conexão entre Lisboa e Madrid em quatro horas e meia ou cinco com velocidades de 200 km/h".
Desta forma, Portugal poderia garantir "em um relativamente curto espaço de tempo, ligar o porto de Sines com Espanha e até França, proporcionando, além disso, uma melhor conexão de passageiros" entre as duas capitais e "permitindo fechar o ramal de Cáceres".
Para uma fase posterior, à espera de que Espanha termine as obras do AVE (TGV) até Badajoz, ficaria pendente a eletrificação da linha e a instalação dos sistemas de segurança e sinalização para comboios de alta prestação.
Contempla também a proposta, quando "a disponibilidade financeira o permita", realizar a modernização dos traçados atuais de Évora a Lisboa e a Sines.
Secchi defende a viabilidade económica da proposta já que a curto prazo se reduziriam os custos face ao abandonado TGV e sendo que o grosso das obras seriam cofinanciadas "até 95 por cento" -- com fundos europeus.
Sem referir o custo estimado da infraestrutura, o responsável europeu defende que o desenvolvimento da linha por fases "possibilitaria minimizar as necessidades de financiamento próprio" por parte de Portugal, utilizando Fundos de Coesão do período 2007-2014, parte das ajudas concedidas pela Rede Transeuropeia de Transportes ao troço Caya-Poceirão (245 milhões de euros) e com fundos adicionais do próximo orçamento 2014-2020.
O responsável europeu pede uma reunião das três partes para discutir a proposta e assegura que, com este plano, Espanha teria garantida a obtenção de fundos europeus aprovados para o AVE a Badajoz no período 2007-2014.

Fonte: Ionline

CDS-PP de Sines acusa Câmara Municipal de "Hipocrisia"


CDS-PP acusa a Câmara Municipal de Sines de “Hipocrisia” na situação do Parque do Campismo. O anúncio da reabertura perante a baixa oferta de alojamento turistico, é de uma total hipocrisia, porque a baixa oferta existente é proveniente da falta de um plano eficaz para o Turismo, e a total apatia e incompetência do executivo, que manteve o Parque de Campismo encerrado durante anos, não se opos a destruição da Pousada da Juventude e anda há anos sem conseguir resolver o problema das AutoCaravanas em Porto Covo. O Parque de Campismo vai ser entregue a terceiros, de mão beijada, sem a Câmara conseguir aproveitar a situação para produzir receitas próprias. As declarações da Sra.Vereadora do Urbanismo, são de uma total hipocrisia, que visa deitar areia nos olhos da população de Sines, proclamando uma solução para um problema, do qual este executivo tem todas as responsabilidades.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

"Bola de sabão" parou refinaria de Sines



A refinaria de Sines foi obrigada na passada sexta-feira a parar na sequência de um acidente que provocou uma densa e persistente nuvem de fumo que se estendeu ao longo de quilómetros. Tudo por causa de uma "bola de sabão".


Um trabalhador da Petrogal, que pediu o anonimato, contou como tudo aconteceu: o equipamento de refinação de hidrocarbonetos dispõe de um sistema de purgantes destinado a libertar a humidade produzida durante o processo de transformação do crude. Por volta das 9h daquele dia, com a mudança repentina na direcção do vento, formou-se uma inesperada nuvem de espuma, semelhante a uma enorme bola de sabão, que foi "explodir" em cima de um transformador eléctrico destinado a receber a energia eléctrica que serve a refinaria, provocando um curto- circuito.

Como não existe um sistema alternativo para o fornecimento de electricidade, foi necessário recorrer a uma solução de emergência - a interrupção da produção -, explicou a Dário Cardador, dirigente da Quercus no litoral alentejano, o presidente da Câmara de Sines, Manuel Coelho, numa resposta a que o PÚBLICO teve acesso.

Diz o autarca que o problema que forçou a paragem da refinaria terá tido origem "num curto-circuito acidental" no sistema eléctrico que serve a Petrogal em Sines. E salienta que foi necessário parar a produção "para garantir a segurança do processo e a defesa do ambiente", uma medida de recurso que provocou uma intensa emissão de fumo negro, com origem na flare - chama que fica acesa nas torres da refinaria para queimar os gases que não podem ser aproveitados.

O funcionário da empresa explicou que foi necessário, por razões de segurança, "canalizar para a flare toneladas de gases para queima resultantes da despressurização" das unidades de refinação.

António Correia, morador em Sines, disse que pela sua "grande intensidade", a nuvem de fumo negro, que se manteve entre as 9h e as 13h, "sobressaltou" a população, "já muito causticada" pelos problemas associados à refinaria.

A Petrogal, questionada ontem sobre o assunto, apenas respondeu que a "refinaria está a funcionar em pleno".

Fonte: Público

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Sines aprova Prestação de Contas de 2011 com criticas da oposição


A prestação de contas de 2011 foi aprovada pela CM de Sines, no passado dia 23 de abril, por maioria, com os votos a favor do SIM (4) e os votos contra do PS (2) e da CDU (1).

No entanto, acabou por receber o chumbo da Assembleia Municipal que, no passado dia 27 de abril, fez uma apreciação política das contas com 11 votos a favor – 10 do SIM e 1 do PS – e 11 votos contra – 7 do PS, 3 da CDU e 1 do PSD. Coube ao presidente da AM desempatar a votação utilizando o seu voto de qualidade desfavorável.

A receita total do exercício de 2011 ascendeu a 22 milhões 680 mil euros, o que corresponde a uma execução de 43% em relação ao total corrigido do orçamento do ano anterior.

Deste montante global de receita realizada, a rubrica corrente foi responsável por 16 milhões e 467 mil euros e a rubrica capital por 6 milhões e 213 mil euros.

A despesa total do exercício de 2011 foi de 23 milhões 492 mil euros, uma execução de 45% do orçamentado. A rubrica corrente teve uma execução de 60% e a de capital de 32%.

A despesa corrente baixou 15% devido à diminuição das despesas com pessoal, aquisição de bens e serviços e transferências correntes. As despesas de capital cresceram 51 por cento à custa sobretudo dos investimentos realizados.

De acordo com a CM de Sines "o saldo corrente do exercício foi positivo em 1 milhão e 680 mil euros e o saldo de capital foi negativo em -2 milhões e 492 euros. O resultado líquido do exercício foi negativo em 931 mil euros".

Para o presidente da CM de Sines, Manuel Coelho apesar dos constrangimentos financeiros devido à crise económica foi possível "uma redução do endividamento de médio longo prazo de 2 milhões de euros, o que também representa um esforço notório do executivo da CMS na gestão para o equilíbrio financeiro da autarquia".

Na declaração de voto dos PS, os vereadores alertaram para "a necessidade de um maior controlo das contas do município e de um maior rigor na gestão autárquica".

Apesar de algumas melhorias, a oposição socialista regista como "sinais preocupantes que poderão pôr em causa a sustentabilidade da autarquia o saldo de gerência e o resultado liquido do exercício negativos" que representam um montante global de 118 mil 950 euros, e o "aumento do endividamento total para 26,4 milhões".

O vereador da CDU, na declaração de voto, considerou as contas de 2011 "um atentado às regras legais por não cumprirem a lei e ultrapassarem há vários anos os limites que a lei estipula para o endividamento municipal, quer no endividamento líquido, quer nos prazos legais de pagamento a fornecedores".

No entender do vereador comunista, existe uma disparidade dos valores da previsão orçamental e as contas de gerência que são "justificados pela inclusão das dívidas dos anos anteriores empurrando o orçamento anula para valores absurdos".

Fonte: Rádio Miróbriga/Helga Nobre

Já começou obras do Pátio das Artes

 
 
A Câmara Municipal de Sines anunciou que a obra do Pátio das Artes, integrada no Programa de Regeneração Urbana de Sines, já está em curso. Esta operação tem como objetivo transformar o espaço das traseiras do Centro de Artes de Sines numa praceta qualificada e polivalente para acolhimento de acontecimentos culturais e cívicos. Num futuro próximo, a Câmara pretende adquirir todas as parcelas de terrenos ocupadas com instalações degradadas neste quarteirão entre a Rua Pêro de Alenquer e a Rua Marquês de Pombal, de modo a poder ampliar a praceta e assim qualificar todo o espaço que se apresenta degradado. A operação Pátio das Artes tem um valor de cerca de 100 mil euros e um prazo previsto de execução de oito meses. O projeto é da autoria de Ricardo Pereira, arquiteto da Câmara Municipal de Sines.

Fonte: Rádio Sines

FMM: Tony Allen com Amp Fiddler, Marc Ribot com Dead Combo


Em ano que promete acolher uma das mais fortes edições de sempre do Festival Músicas do Mundo (FMM), Sines receberá nos fins-de-semana de 19-21 e 26-28 de Julho a prova viva de que depois de um primeiro momento de curiosidade e admiração recíproca os músicos de diferentes continentes perderam o pudor e aceitaram meter a foice em seara alheia. Assim, o FMM será invadido por colaborações intercontinentais: Dead Combo com Marc Ribot (Portugal/EUA), Tony Allen Black Series com Amp Fiddler e Ty (Nigéria/EUA/Reino Unido), Zita Swoon Group (Bélgica/Burkina Faso), Imperial Tiger Orchestra com Hamelmal Abate (Suíça/Etiópia) e Kouyaté-Neerman (Mali/França). Estes nomes, avançados em primeira-mão ao Ípsilon, juntam-se a outras parcerias já anunciadas como o projecto JuJu (que junta o inglês Justin Adams ao gambiano Juldeh Camara) e à colaboração entre o banjoísta norte-americano Béla Fleck e a cantora maliana Oumou Sangaré. Do cartaz fazem ainda parte nomes de peso como Mari Boine, Fatoumata Diawara, Gurrumul, Dhafer Youssef, Bombino, Jupiter e Hugh Masekela.

Uma das propostas mais inesperadas e entusiasmantes é aquela que junta, a 28 de Julho. o co-inventor do afrobeat, o baterista nigeriano Tony Allen, ao cantor e teclista soul Amp Fiddler, homem de Detroit que já espalhou as suas notas por discos de Prince, Parliament/Funkadelic ou Primal Scream. A estes dois históricos juntar-se-á ainda Ty, sensação do hip-hop britânico, assim como os músicos que habitualmente acompanham Allen em concerto. Dos discos para os palcos, interessa perceber se Stef Kamil Carlens (dos belgas Zita Swoon) conseguirá produzir a mesma magia que em disco (Wait for Me) ao lado de Awa Démé e Mamadou Diabaté Kibié, griots do Burkina Faso - concerto a 27. Marc Ribot, que se apresentará em Sines a 21 com o projecto Los Cubanos Postizos, alargará a sua presença para um concerto conjunto com os Dead Combo, dando nova vida à colaboração desenvolvida com a dupla portuguesa no álbum Lisboa Mulata.

Quanto à Imperial Tiger Orchestra (dia 21), apesar de sediada na Suíça, é uma formação que sempre se tem dedicado à interpretação da música etíope, não escondendo a vénia a Mulatu Astatke e a Mahmoud Ahmed, figuras de proa da declinação local da linguagem jazzística. Essa ponte sai reforçada nesta colaboração com a cantora Hamelmal Abate. A terminar as novidades, a dupla Kouyaté/Neerman (também dia 21) junta a mestria de Lansiné Kouyaté (prodígio que, aos dez anos, integrava já a Orchestre National du Mali liderada por Salif Keita) no balafon e o lirismo de David Neerman nas electrónicas e na marimba.

Fonte: Ípsilon/Gonçalo Frota

Terminal XXI em Sines já iniciou a construção do 6º pórtico


PSA Sines já iniciou a assemblagem do 6.º pórtico para o caís do Terminal XXI, estando os trabalhos a decorrer com vista à sua colocação em funcionamento no final do verão do corrente ano. Trata-se de mais um pórtico super-post panamax que se juntará aos cinco já em funcionamento e que irá tirar partido da expansão do caís recentemente inaugurada.

Com um investimento de 7 milhões de euros por parte da concessionária PSA Sines, este equipamento de última geração permitirá um alcance até 23 fiadas de contentores a bordo dos navios, estando assim vocacionado para operar os ULCS - Ultra-Large Containers Ships inseridos nas principais rotas marítimas intercontinentais, bem como os de última geração de 16.000 e 18.000 TEU que estão agora a ser construídos.

O equipamento em operação terá 112 metros de envergadura de lança, uma altura máxima de 84,5 metros acima do solo e um alcance útil de movimento vertical do spreader de 63,2 metros. Permitirá movimentar uma carga máxima com Twin Lift de 65 Toneladas.

Na atual fase de construção, a segunda, o Terminal XXI tem uma capacidade máxima anual de 1.000.000 TEU, para um comprimento de cais de acostagem de 730 metros e fundos máximos de 17,5 metros, com uma área de armazenagem de 24 hectares. Com a instalação deste 6.º pórtico de cais ficará completa a 2.ª fase de expansão do terminal.

Em curso decorrem ainda os trabalhos de expansão do molhe de proteção, sob responsabilidade da APS, que aumentará as condições de segurança nas manobras e operações dos navios. Esta obra tem assegurado financiamento do fundo de coesão através do POVT.

Fonte: Rostos Online

Repsol investe 35 m€ em Manutenção do Complexo Petroquímico.


O complexo petroquímico da Repsol Polímeros, instalado em Sines, encontra-se em paragem geral para manutenção, representando um investimento de 35 milhões de euros, divulgou hoje a empresa.
Durante a paragem da produção irão realizar-se "inspeções regulamentares a equipamentos e instalações, trabalhos de manutenção e implementação de investimentos para aumento da eficiência energética, redução de emissões e melhoria de segurança", pode ler-se numa nota a que a agência Lusa teve acesso.
De acordo com o mesmo documento, participam neste investimento em manutenção cerca de 70 empresas, tendo sido "privilegiadas, de forma significativa", empresas da zona, "com um peso equivalente a 60% do orçamento dos contratos de serviços".

Fonte: Expresso