A concelhia de Sines do CDS-PP considerou, esta semana, o Orçamento Municipal para 2012 "irreal, ilusório e fraco" e disse esperar do executivo um documento "mais rigoroso e contido".
Em comunicado, a concelhia afirma que esperava um orçamento contido para o momento que se vive, mas pelo contrário, a maioria prefere "uma lógica do despesismo (...) com um aumento de 20 por cento" em relação ao anterior.
"O facto de Sines receber fundos comunitários não alivia a carga nos cofres camarários, pois a dívida global da Câmara irá subir de 24 para 30 milhões de euros", acrescenta o CDS-PP que antevê um cenário "muito negativo".
No entender do CDS-PP "este acumular de dívida está na consciência de cada um daqueles que aprovaram esse documento e irá refletir-se negativamente no futuro, pois teme-se que haja repercussões negativas deste galopar da dívida que nada beneficia Sines".
A realização de receita na ordem dos 15 milhões de euros, derivados da venda de património municipal "é a pior parte deste Orçamento", adianta o comunicado da concelhia que entende ser este um mau negócio para o município. "Irá não só diminuir o património municipal", como receber "um valor abaixo do real, devido à crise" que o país atravessa.
Fonte: Miróbriga / Helga Nobre
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