A refinaria de Sines foi obrigada na passada sexta-feira a parar na sequência de um acidente que provocou uma densa e persistente nuvem de fumo que se estendeu ao longo de quilómetros. Tudo por causa de uma "bola de sabão".
Um trabalhador da Petrogal, que pediu o anonimato, contou como tudo aconteceu: o equipamento de refinação de hidrocarbonetos dispõe de um sistema de purgantes destinado a libertar a humidade produzida durante o processo de transformação do crude. Por volta das 9h daquele dia, com a mudança repentina na direcção do vento, formou-se uma inesperada nuvem de espuma, semelhante a uma enorme bola de sabão, que foi "explodir" em cima de um transformador eléctrico destinado a receber a energia eléctrica que serve a refinaria, provocando um curto- circuito.
Como não existe um sistema alternativo para o fornecimento de electricidade, foi necessário recorrer a uma solução de emergência - a interrupção da produção -, explicou a Dário Cardador, dirigente da Quercus no litoral alentejano, o presidente da Câmara de Sines, Manuel Coelho, numa resposta a que o PÚBLICO teve acesso.
Diz o autarca que o problema que forçou a paragem da refinaria terá tido origem "num curto-circuito acidental" no sistema eléctrico que serve a Petrogal em Sines. E salienta que foi necessário parar a produção "para garantir a segurança do processo e a defesa do ambiente", uma medida de recurso que provocou uma intensa emissão de fumo negro, com origem na flare - chama que fica acesa nas torres da refinaria para queimar os gases que não podem ser aproveitados.
O funcionário da empresa explicou que foi necessário, por razões de segurança, "canalizar para a flare toneladas de gases para queima resultantes da despressurização" das unidades de refinação.
António Correia, morador em Sines, disse que pela sua "grande intensidade", a nuvem de fumo negro, que se manteve entre as 9h e as 13h, "sobressaltou" a população, "já muito causticada" pelos problemas associados à refinaria.
A Petrogal, questionada ontem sobre o assunto, apenas respondeu que a "refinaria está a funcionar em pleno".
Fonte: Público
Como não existe um sistema alternativo para o fornecimento de electricidade, foi necessário recorrer a uma solução de emergência - a interrupção da produção -, explicou a Dário Cardador, dirigente da Quercus no litoral alentejano, o presidente da Câmara de Sines, Manuel Coelho, numa resposta a que o PÚBLICO teve acesso.
Diz o autarca que o problema que forçou a paragem da refinaria terá tido origem "num curto-circuito acidental" no sistema eléctrico que serve a Petrogal em Sines. E salienta que foi necessário parar a produção "para garantir a segurança do processo e a defesa do ambiente", uma medida de recurso que provocou uma intensa emissão de fumo negro, com origem na flare - chama que fica acesa nas torres da refinaria para queimar os gases que não podem ser aproveitados.
O funcionário da empresa explicou que foi necessário, por razões de segurança, "canalizar para a flare toneladas de gases para queima resultantes da despressurização" das unidades de refinação.
António Correia, morador em Sines, disse que pela sua "grande intensidade", a nuvem de fumo negro, que se manteve entre as 9h e as 13h, "sobressaltou" a população, "já muito causticada" pelos problemas associados à refinaria.
A Petrogal, questionada ontem sobre o assunto, apenas respondeu que a "refinaria está a funcionar em pleno".
Fonte: Público
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